segunda-feira, 8 de maio de 2017

Professor Mário Gomes em entrevista: “Os livros fazem-nos crescer por dentro!”

“O Ventoinhas” ouve diariamente as opiniões dos muitos alunos que nos visitam. Recentemente, vários utilizadores da biblioteca da EB 1/JI de Santo Estêvão das Galés lançaram o desafio de entrevistar algumas personalidades da comunidade educativa. E os primeiros nomes escolhidos foram o Professor Mário Gomes, docente bibliotecário; a Professora Madalena Menezes, Coordenadora do estabelecimento; a Dona Fernanda, funcionária; o Professor Luís (1º/AS) e a Direção da Associação de Pais e Encarregados de Educação. Estas entrevistas serão divulgadas aqui neste blog ao longo do terceiro período letivo, momento em que também decorrerá uma breve oficina de trabalho, com a divulgação de livros "técnicos" dedicados à história da imprensa e ao jornalismo.
O primeiro a responder foi o Professor Mário Gomes, que refere a dado passo: “Os livros fazem-nos crescer por dentro!”. Vale a pena ler as suas declarações. 





Ventoínhas - Há quantos anos trabalha no ensino? E como bibliotecário?
Professor Mário Gomes (M.G.) - Comecei a trabalhar como professor em 1997, portanto há quase 20 anos. Logo após concluir a licenciatura. Fui sempre professor em escolas públicas. Ao longo destes 20 anos, tenho-me proposto para o exercício de diversas funções, porque tento dar o meu melhor contributo para a aprendizagem dos alunos e para o funcionamento das escolas. Como gosto muito de ler e gosto muito de livros, sempre colaborei com as bibliotecas das escolas onde trabalho. Já tinha sido coordenador de uma biblioteca, há mais de 10 anos, e este ano letivo pensei em voltar.

Ventoinhas – Trabalhou na direção de alguma escola?
M.G. - Já estive em direções de agrupamentos de escolas, inclusive já fui diretor.


Ventoinhas –  Para ser professor bibliotecário é preciso ter um curso especial?
M.G. -
Sim. É preciso fazer uma especialização. Os adultos chamam-lhe pós-graduação.

Ventoínhas – E foi difícil?
M. G. -
Como nunca deixei de estudar, não me custou nada. Já tinha feito vários cursos e pensei que seria interessante aprender mais sobre as bibliotecas escolares, para poder dar um contributo ainda melhor.

Ventoínhas -  O que gosta mais: dar aulas ou trabalhar numa biblioteca escolar?
M. G. -
Depende. Há fases em que prefiro dedicar-me só ao trabalho com turmas. Mas, como gosto de me desafiar, quis experimentar esta oportunidade de contribuir para que as crianças e jovens do nosso Agrupamento de Escolas gostem tanto de ler como eu gosto. Os livros contribuem para o desenvolvimento da nossa inteligência e para o nosso desenvolvimento enquanto pessoas. Os livros são portas escancaradas para o mundo. Com eles podemos ir a sítios onde nunca fomos, inclusive a sítios que só existem na imaginação. Também podemos conhecer personagens que podem nem sequer existir. Ora, se eu gosto tanto de ler, gostava de poder ajudar a que mais pessoas também gostem.


Ventoínhas - Em quantas escolas é que já trabalhou até hoje?
M. G. -
Contando com este Agrupamento de Escolas, já trabalhei em cinco.

Ventoínhas – E já tinha trabalhado em Mafra?
M.G. - Já tinha trabalhado uma vez no concelho de Mafra e estava com muita vontade de voltar. Neste concelho de Mafra, acredita-se muito na importância da escola: as escolas estão cuidadas e têm recursos e equipamentos. Concorri e tive a sorte de vir trabalhar neste Agrupamento de Escolas. Nas duas bibliotecas em que trabalho, tanto aqui em Santo Estêvão das Galés como no Milharado, as bibliotecas são boas e têm bons recursos. Claro que queremos mais e melhor, mas são mesmo as melhores de todas as escolas onde já trabalhei.

Ventoínhas – Já sabe quando é que é eleita a figura que será o/a futuro/a acompanhante do Ventoinhas?
M.G. -
Estamos quase a divulgar os resultados. Quisemos propositadamente que a divulgação fosse mais para o final do ano letivo. Não tem sido uma tarefa fácil escolhermos a companhia para o Ventoinhas. Houve muitas participações e com muita qualidade.

Ventoínhas – Acha que, no futuro, será possível trazer mais autores à nossa escola?
M.G. -
Claro que sim! Todos os períodos temos proporcionado a vinda de dois autores. Este terceiro período, como é mais pequenino, talvez só tenhamos um encontro. Mas, claro que sim. É muito importante esse contacto com aqueles que criam os livros.

Ventoínhas – Quer deixar alguma mensagem aos alunos da EB1/JI de Santo Estêvão das Galés?
M.G. -
Sim. Não consigo deixar de desejar a todos os alunos que continuem sempre e mais e mais a alimentar o gosto de ler porque, como disse, os livros não têm contraindicações. Quero dizer: só fazem bem. Fazem-nos crescer por dentro!



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